sexta-feira, 23 de julho de 2010

O livro...

...o livro só vai de encontro ao que existe anteriormente no coração, na experiência de pensar ou de viver.

O narrador de Tempo de Amar, de Autran Dourado.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sobre a Filosofia




Sobre a Filosofia:

“A filosofia, se bem que incapaz de nos dizer ao certo qual venha a ser a verdadeira resposta às variadas dúvidas que ela própria evoca, sugere numerosas possibilidades que nos conferem amplidão aos pensamentos, descativando-nos da tirania do hábito. Embora diminua, por consequência, o nosso sentimento de certeza no que diz respeito ao que as coisas são, aumenta muitíssimo o conhecimento a respeito do que as coisas podem ser...”

Bertrand Russell em Os Problemas da Filosofia.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Roger Wates e David Gilmour



No último dia 11 ocorreu um encontro no mínimo inesperado, mas muito desejado pelos admiradores da obra da banda britânica Pink Floyd. Sem nenhum alarde, sem grandes anúncios na imprensa e, por isso, sem gerar nenhum tipo de expectativa (ainda bem!) Roger Waters e David Gilmour se uniram para tocar três músicas: Confortably Numb, Wish You Were Here e To Know Him is To Love Him, dos Ted Bears (música frequente nos ensaios dos tempos áureos do Floyd), além de Another Brick in the Wall II, solicitada como biz por um milionário mais exaltado da seleta plateia. Chegaram a oferecer mais dinheiro por outras músicas, mas ficou só nessas mesmo, com o pequeno show arrecadando aproximadamente 35.000,00 libras.



Tratou-se de um show beneficente em prol da Hoping Foundation, uma espécie de ONG que ajuda crianças palestinas.



Foi um encontro mágico, inesperado ainda mais por conta das últimas declarações de Waters de que tinha convidado Gilmour a participar da turnê do The Wall e que ele mostrou-se completamente desinteressado. o próprio Gilmour escreveu em seu blog: Bem, bem, bem... por essa vocês não esperavam.



No Youtube pode-se encontrar o audio do show, e espero que surjam vídeos no futuro e mais parcerias entre os dois que pelas fotos parecem ter deixado definitivamente suas diferenças no passado.





Links com essa notícia:


http://www.davidgilmour.com/


http://www.davidgilmourblog.com/


http://www.karenkoltraneradio.com/index/noticias/noticia/325


http://www.rollingstone.com/music/news/17386/180387





quarta-feira, 14 de julho de 2010

Clássicos versus Contemporâneos

Há algum tempo que me dedico à leitura dos clássicos. Com a visão de que eles são referência a autores de diferentes épocas, criei o receio de deixar escapar essas referências, essas intertextualidades em minhas leituras, seja de clássicos mesmo, seja de contemporâneos. Outro motivo também é a impressão de escassez de coisas boas na produção atual, e o risco que se tem de perder tempo com leituras... digamos, supérfluas. Porém, a leitura de um clássico, o Discurso do Método, de Descartes, me chamou a atenção sobre isso. Segue o trecho:

“[...] quando somos demasiado curiosos do que se praticava nos séculos passados, ficamos ordinariamente muito ignorantes das coisas que se praticam no presente.”

Eu que me apoiei na segurança dos clássicos, me sobressaltei diante do risco que estou novamente correndo sem saber.